segunda-feira, 21 de julho de 2008

PERSONALIDADE

Rachel de Queiroz



Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ingressar na “Academia Brasileira de Letras”. Publicou 23 livros individuais e quatro em parceria. Sua vasta e preciosa obra está traduzida e publicada em francês, inglês, alemão e japonês. Nasceu em Fortaleza, em 1910, em 1927, atraída pelo jornalismo, colaborou para o jornal “O Ceará”, do qual se tornou mais tarde redatora efetiva. No final de 1930 estreou com o romance “O Quinze”, com apenas vinte anos de idade. Assim projetou-se na vida literária do país agitando a bandeira do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. A crítica da época foi unânime em seus aplausos, e todas essas opiniões favoráveis foram ratificadas com outorga do prêmio da “Fundação Graça Aranha” que lhe foi concedido em 1931. Em 1957, recebeu o prêmio-consagração da “Academia Brasileira de Letras”, relativo ao conjunto de obra: “Prêmio Machado de Assis”. Como experiência diplomática, devemos lembrar sua participação na 21° sessão da Assembléia Geral da ONU, em 1966, quando serviu como delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos do Homem. Em 1970, o Diretor-geral da Biblioteca Nacional, o escritor Adonias Filho,como justa homenagem promoveu a exposição “Rachel de Queiroz”. Primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras, até então seleto reduto masculino, Rachel de Queiroz foi eleita em 4 de agosto de 1977, tomando posse em 4 de novembro do mesmo ano. Fez o discurso de recepção o acadêmico Adonias Filho. Em 1993 recebe em Portugal o prêmio "Camões", o maior galardão da nossa língua. Morreu no Rio de Janeiro em 4 de novembro de 2003.

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