segunda-feira, 11 de agosto de 2008

GOOD NEWS


Pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórnia, avaliaram a utilização de um videogame como auxiliar no tratamento de crianças e adolescentes com câncer, melhorando sua relação com o tratamento e a doença. Em pacientes com doenças malignas muitas vezes o tratamento sofre a interferência da falta de aderência às orientações dos médicos. Uma dificuldade especial são os remédios prescritos que às vezes têm efeitos indesejados. No jogo, os adolescentes controlam um nano-robô que se movimenta dentro um corpo virtual com a mesma doença do paciente. O objetivo é combater as células malignas com auxílio dos tratamentos. A partir dessa interação, fica mais fácil para os jovens pacientes entenderem o que acontece, o desenvolvimento ou regressão dos tumores, as infecções oportunistas e os efeitos colaterais dos medicamentos. Foram acompanhados mais de 350 pacientes com tumores malignos, como linfomas, leucemias e tumores cerebrais. A utilização do videogame melhorou a compreensão e a participação dos pacientes em seu tratamento, sendo que a aderência às prescrições foi o fator com melhor resposta após a intervenção. Essa é mais uma aplicação dos videogames, que podem assim ser retirados da categoria de causadores de problemas às crianças, passando a ferramentas de melhora da saúde.

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