quarta-feira, 20 de agosto de 2008

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A fila de espera por transplante está diminuindo. Dos 1.057 pacientes inscritos no cadastramento da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro que estavam esperando para fazer transplante de fígado, hoje apenas cerca de 650 continuam no aguardo para a cirurgia. Esse a lista está sendo reduzindo depois da medida anunciada após a prisão do ex-chefe da equipe de transplantes hepáticos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Joaquim Ribeiro Filho. Ela estava sob a acusação de desrespeitar a ordem da lista, durante a Operação Fura Fila, da Polícia Federal (PF). Desde ontem de manhã, a ordem está sendo divulgada na Internet, nos moldes do que já é feito em São Paulo. O resultado do novo levantamento, divulgado essa semana, mostra como a lista estava desatualizada. Do total, 117 pacientes já morreram, 377 não estava com seus contatos atualizados no cadastro, 20 deles não tinham mais indicação médica para o transplante e oito haviam realizado o transplante intervimos. Em todos esses casos, a responsabilidade de comunicar a central estadual de transplante é da equipe médica. No Rio, apenas duas equipes estão habilitadas a operar em quatro hospitais, dois federais - Hospital Geral de Bonsucesso e Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - e dois particulares - São José do Avaí e Clínica São Vicente. Muitos pacientes estavam com os exames de sangue desatualizados. A partir deles é que se calcula o índice de Meld - que mede a gravidade e determina a ordem da fila. A superintendente de Atenção Especializada da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec), Hellen Miyamoto, disse que “a lista na Internet vai dar transparência ao processo. Os pacientes não sabiam quando seus exames venciam, porque estavam na lista e qual a sua posição na fila", disse Até o final do ano, também será feito o recadastramento das filas de rim e de córnea. Que bom que essas filas estão diminuindo, pois a fila é grande, mas não é só isso. Vários casos graves estavam sendo deixados de lado e impedindo que as cirurgias fossem feitas. Agora vamos torcer para que isso aconteça em todo o país.

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