terça-feira, 29 de julho de 2008

GOOD NEWS

Automedicação é um hábito mundial e a publicidade de remédios nos meios de comunicação tende a reforçar a atitude. Pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia (EUA), publicada no periódico Annals of Family Medicine e citada no Brasil em reportagem da revista da semana, revelou que 20% do faturamento dos grandes laboratórios são investidos em propaganda. De 39 comerciais de medicamentos transmitidos pela televisão pesquisados, 85% deles passavam a idéia de que o uso dos produtos ajudaria o consumidor a ter uma vida melhor. O professor do curso de farmácia e integrante do grupo de prevenção ao uso indevido de medicamentos (GPUIM), da Universidade Federal do Ceará, paulo sérgio dourado, alerta que o ouvinte ou telespectador deve ficar atento às mensagens, principalmente sobre produtos que prometem a solução de diversos problemas de saúde ao mesmo tempo. No Brasil, a agência de vigilância sanitária, do ministério da saúde, regulamenta a propaganda de remédios. A resolução nº102, de 2000, estabelece, entre outras normas, que fica proibido o comercial “atribuir propriedades curativas ao medicamento quando este é destinado - conforme registro na Agência Nacional de Vigilância sanitária – apenas ao tratamento sintomático e/ou ao controle de doenças crônicas. No final de junho, 200 representantes dos setores farmacêutico, publicitário, de órgãos de saúde pública e de defesa do consumidor participaram de audiência pública para discutir o assunto. Ficou decidido que a regulamentação sobre o tema será atualizada.

Maiores informações no site: http://www.anvisa.gov.br

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