FAMA ETERNA
*Juquelino Matias
Estudante de Jornalismo/ Radialista
Texto retirado do Blog Linhas Mortais
Disciplina de Revista da Faculdade
Estudante de Jornalismo/ Radialista
Texto retirado do Blog Linhas Mortais
Disciplina de Revista da Faculdade
Se procurarmos uma definição para a morte encontraremos vários sinonimos. Óbito, falecimento ou passamento dessa para melhor são algumas formas já conhecidas. A morte é o fenômeno natural que mais se tem discutido tanto em religião, ciência e com opiniões diversas sendo caracterizada pelo homem com misticismo, magia, mistério e segredo. Mas o que dizer quando um ser humano morre e mesmo depois de anos ausente ainda temos a sensação de que ele ainda vive? O assunto em questão não se trata de espíritos mau resolvidos que vagam pelo mundo a fora, mas sim de pessoas famosas que já não estão mais no mundo material e mesmo assim ainda são admiradas e idolatradas por milhares de pessoas. Essas celebridades de fama eterna conseguem através de sua imagem proporcionar uma relação financeira bastante rentável.

É algo inexplicável essa relação de admiração e reconhecimento por parte dos fãs e admiradores desses artistas que já se foram. Quem não lembra de Raul dos Santos Seixas que nasceu em Salvador, Bahia, em 28 de junho de 1945. Raul foi pioneiro na mistura de todo tipo de influência musical ao rock and roll, passeando e acrescentado ritmos nordestinos. O seu segundo compacto, Ouro de Tolo, foi o seu primeiro grande sucesso. Raul que morreu no dia 21 de agosto de 1989 vitima de um ataque cardíaco devido a problemas causados pela bebida, deixou uma legião de fãs que é imensa em todas as faixas etárias. Na internet é possível ter acesso a um acervo significativo do músico no site http://www.raulrockclub.com.br/.

Ídolos que já se foram mantém até hoje com os seus admiradores uma relação de cumplicidade, adoração e acima de tudo respeito com uma pitada de nostalgia. Mas existem pessoas que transformam essa relação em um negócio de mão única. Como foi o caso das fotos do capitão Virgolino Ferreira, vulgo Lampião, o rei do cangaço. Fotos essas que foram tiradas pelo libanês Benjamim Abrahão onde aparece Lampião, Maria Bonita e todo o bando e que recentemente foram utilizadas sem a permissão da família.Vários processos estão em andamento na Justiça contra essas empresas. Entre elas, as empresas responsáveis pelos filmes O Cangaceiro, de Aníbal Massaini, e O Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira. A admiração e a curiosidade sobre os ídolos que já se foram são bem vindas desde que qualquer manifestação escrita ou audiovisual seja legalizada para que fãs e admiradores possam viver e repassar para outras gerações momentos marcantes da arte mundial.
2 comentários:
O que acontece com essas pessoas, é que sempre elas vão lembrar delas.
Que sempre estarão em suas vidas, e que de alguma forma elas tem tido alguma participação em sua vida.
Cada um tem sua maneira de pensar, alguns acham que isso é loucura, outros dizem que isso é idolatração, mais que cada um tem seu jeito de pensar e não podemos interferi-la na sua opção por idolatrar.
Esse ai acima foi eu, so pra nao esquecer. hehe
Luciano*
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